Agnelli diz ter apoio de todos os conselheiros da Vale, relembra sua carreira no Bradesco (que faz parte do bloco de controle da companhia por meio da Bradespar) e apresenta os melhores resultados da história da empresa. Em dez anos sob seu comando, a Vale viu seu valor de mercado saltar de US$ 7 bilhões para US$ 176 bilhões. Apesar do bom desempenho, há indícios de que o mandato do executivo, que se encerra em maio, poderá não ser renovado. Um dos motivos seria a perda de apoio político que Agnelli vem enfrentando nos últimos dois anos. Tudo começou com a demissão em massa no auge da crise financeira internacional e com o congelamento de investimentos considerados prioritários pelo ex-presidente Lula.
Na entrevista, Agnelli nega que tenha se indisposto com políticos. “Não briguei com ninguém. Talvez tenham brigado comigo”, afirma. Mesmo assim, o executivo parece trabalhar na reabertura de canais de comunicação com o PT. Já se reuniu com os ministros Antonio Palocci e Guido Mantega e pediu conselhos ao ex-ministro José Dirceu.
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